terça-feira, 27 de maio de 2008

Totalitarismo bem perto da gente...

Depois de todas as idéias expostas,não é difícil nos ver tão distante do Totalitarismo.Recentemente assisti ao filme"O Jardineiro Fiel" do director Fernando Meirellesque me fez refleti sobre o quanto a vida têm sido banalizada.O filme discorre sobre a indústria farmacêutica e sobre os interesses políticos em manter uma África no subdesenvolvimento.Retrata a crueldade de testes com pesticidas feitos em pacientes com o vírus HIV,tratando os africanos como povos inferiores.Você não vê uma relação tão estreita com os campos de extermínios impostos aos judeus ?
Juliana Cristina da Silva
Comunicação social
2° Período.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Sugestão de Filmes

Segunda Guerra Mundial, Totalitarismo e Nazismo são temas largamente explorados na indústria cinematográfica. Para facilitar a vida dos interessados, seguem alguns filmes que não se pode deixar de assistir:
- O Pianista
- A lista de Shindler
- Arquitetura da Destruição
- A onda

domingo, 25 de maio de 2008

A Bomba atômica aniquilou centenas de milhares de civis na maior barbárie do século XX. Ela era necessária?

Mais de seis décadas após o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, a imagem dessa barbárie ainda estremece aqueles que se põem a pensar sobre esse tema. É arrepiante imaginar a cena em que criancinhas, idosos, mulheres e animais indefesos desintegram-se abruptamente sob o efeito devastador do artefato. Também é assustador conviver com a realidade inquestionável de que as mãos humanas são capazes de destruir o planeta, tamanho é o arsenal de armamentos nucleares que proliferaram sem controle desde então, alimentando a chamada "guerra fria" que tantas discórdias e misérias impuseram à humanidade do pós guerra, com as principais potências digladiando-se diuturnamente numa guerra de nervos e de ameaças veladas.
A decisão norte-americana de lançar bombas atômicas sobre as duas cidades japonesas, é motivo para muita reflexão ao se tentar entender esse gesto tão terrível. Teria sido de fato inevitável como apregoam alguns, principalmente os militares envolvidos e o presidente Harry Truman? Ou teria sido fruto de uma decisão política dos norte-americanos a fim de sedimentar a sua supremacia bélica e também apressar o fim da guerra para não ter que retalhar o território japonês com os Soviéticos como já havia acontecido na Alemanha e na Europa oriental?
Muitos historiadores defendem a segunda tese, onde enxergam uma lógica aparentemente sustentada pelos fatos históricos da época. Segundo esse argumento, naquele momento a guerra já estava decidida na Europa, tendo os aliados neutralizado totalmente o exército nazista. O avando japonês havia sido contido e o seu exército sofrera derrotas parciais em batalhas navais no pacífico pelas forças americanas; a elite japonesa estava descrente com as perspectivas da guerra, ou seja, tudo caminhava para a rendição do japão que ficara isolado com a derrota dos demais participantes do eixo, Alemanha e Itália.
Segundo essa corrente, bastante verossímil na minha opinião, os americanos não queriam de forma nenhuma que o exército soviético auxiliasse no combate contra as forças japonesas, pois passariam a ter o direito de participar da ocupação da nação nipônica assim como ao butim de guerra. Tal situação teria sido decisiva para a tomada de decisão de lançar os artefatos atômicos sobre as cidades japoneas, aniquilando centenas de milhares de vidas de uma só vez mas de fato selando a capitulação do imperador japonês de maneira rápida e incondicional.
A partir desta concepção dos fatos históricos referentes ao trágico final da segunda guerra mundial, surge uma questão filosófica importante e profundamente atual nos dias de hoje que é evidenciada todas as vezes que uma nação declara guerra contra outra alegando motivos de questionável relevância. Percebe-se então que as guerras são todas imorais, pois nascem da volúpia que os indivíduos tem pelo poder, e na maioria das vezes os reais motivos que as desencadeiam são indefensáveis e abjetos. Assim, bombas são lançadas a título de imobilizar o inimigo, mas na verdade querem marcar posição para amedrontar outros rivais; invasões são feitas a título de desbaratar o terror, mas talvez tenham finalidade econômica para garantir insumos e matérias primas importantes; grupos armados detonam bombas em locais públicos e ceifam vidas inocentes com o argumento de ser necessário pressionar o inimigo opressor, mas se tornam na prática mais cruéis do que este.
A estupidez da guerra é uma chaga que até hoje assola a humanidade, demonstrando quanto falta ainda de progresso ético e moral para a raça humana se ver livre dessa doença. Se o progresso científico e tecnológico caminha na velocidade de um avião a jato, o progresso ético-moral caminha no lombo de um burro, a passos lentos, criando essa distorção perigosa que pode colocar na mão de um dirigente totalitário e sem limites éticos o poder de destruir a vida de milhões de pessoas e ainda ser aplaudido por multidões. O mundo só se verá livre dessa ameaça de aniquilação quando os povos começarem a entender que a fabricação de armas e a beligerância entre nações é um fato nocivo à existência humana, que deve ser combatido veementemente no campo das idéias e das ações.
Arivaldo Sidney Ruas- 2º período comunicação - PUCMG

Após a invasão da polônia...

Após a invasão da polônia pelos Nazistas e soviéticos.A França e Inglaterra não reagiram imediatamente em defesa à Polônia.Tentaram negociar com Hitler oferecendo 'o corredor Polonês' e a cidade de Dantizing.Mas Hitler não queria mais nenhuma negociação parcial.Então o governo britânico declarou guerra à Alemanha e logo depois a França fez o mesmo.Não teve ataque militar apenas impedimento de circulação de mercadorias para a Alemanha.
Todos pensavam que a Alemanha atacaria a França através da Bélgica e de Luxemburgo.No entanto,os alemães surpreenderam aos franceses ao invadir o território francês por uma área de colinas que eles consideravam intransponíveis.Este fato demonstrou o quanto os alemães eram eficazes e instrumentais com seus armamentos.A frança rendeu-se e para reforçar o orgulho alemão.Hitler exigiu que fosse retirado do museu o vagão ferroviário em que o Marechal Foch havia aceitado a rendição alemã.
A guerra até então centrada na Europa,passa a ser mundial quando a Alemanha invade a União Soviética e o Japão ataca à base naval de Pearl Harbor.

A Segunda guerra Mundial

Esta análise foi feita a partir do livro Século XX,Texto "A Segunda Guerra Mundial" de Willians da Silva Gonçalves.
Willians inicia seu texto descrevendo a invasão dos alemães e soviéticos à Polônia.O texto é construído a partir de uma sequência de fatos históricos de uma forma mais política.Retratando as estratégias dos representantes dos países envolvidos na guerra.O autor levanta a questão:Qual o motivo para uma nova guerra se na mesma geração havia ocorrido uma outra guerra tão devstadora?A partir deste questionamento ele apresenta as idéias dos liberais e dos marxistas.Para o liberais Hitler queria poder total para liderar,os marxistas viam Hitler como símbolo de todo o mal do capitalismo.Só que em 1961 A.J.P. Taylor,um historiador rompeu com esta forma de anaalisar os motivos da 2° Guerra Mundial e em seus escritos declarava que os estadistas nada mais faziam que dar sequênciasaos planos estratégicos para defenderem seus Estados.De acordo com Taylor,Hitler nada mais era um seguidor do que estava definido no século anterior.
Para Willians,não há um único fator,mas o que teve papel central foi a crise de 1929.Pois,ela despertou o ressentimento e ativou a vontade de obter poder,sobretudo para a Alemanha que sentia-se inconformada com o resultado da 1°Guerra Mundial.
Com o nacionalismo exacerbado e o desejo por governos mais fortes e autoritários o Partido Nazis soube aproveitar do terreno fertil e apresentar culpados para a crise vivenciada pelo povo alemão.Hitler começa a por as manguinhas de fora e contraria o tratado de Versalhes.Mas, a Inglaterra e a França não reagem aos descumprimentos do líder Nazista.A França por não se sentir confiante em reagir,a Inglaterra embora achasse um exagero o movimento Nazista,esperava que mais dia menos dia os alemães iriam reagir ao Tratado de Versalhes.Além de que se Alemanha revigorasse o poder não ficaria somente com a França.Os ingleses conservadores tinham inimigos em comum com os alemães: A União Soviética e todos os outros comunistas.Como as duas potências européias tinham interesse em manterem-se em paz e o povo também não queria mais guerra.Reuniram em Munique com tentativa de apaziguamento.O encontro entre Alemanha,Itália,França e Inglaterra resultou em ceder a Hitler a região dos sudetos(area da Tchecolosváquia).
Stalín com medo de que a Europa unisse em peso contra a União Soviética tenta firmar aliança anti-nazista com a França,mas não conseguiu.Então aproximou-se de Hitler e firmou aliança com Alemanha e invadiram a Polônia em 1939.

Principais idéias do texto "Campos de extermínio"

- Introdução:
O autor do texto, Roney Cytrynowicz, desempenhou a fundo seu papel de historiador, buscando, a partir de livros de outros autores, como Hannah Arendt que escreveu “As origens do Totalitarismo” e, principalmente, através de depoimentos de pessoas envolvidas e de sobreviventes, contar com detalhes, o genocídio cometido contra os judeus no período da Segunda Guerra Mundial.

- Linha de produção da morte:
O extermínio dos judeus começou com a invasão da União Soviética pelas tropas nazistas em junho de 1941, mas para o autor a construção de seis campos de extermínio com câmaras de gás, no fim do mesmo ano, na Polônia, é que concretizou o que ele chama de “plano organizado de genocídio dos judeus”. O autor conta a história do genocídio dos judeus, citando, principalmente, o processo industrial e a lógica nazista de custo-benefício, que era matar o maior número de pessoas no menor tempo possível, gastando o mínimo e aproveitando ao máximo os cadáveres (ossos e cabelos, como matéria-prima para a indústria e gordura dos corpos como combustível para incineração.)

- Destruição em massa:
Segundo o autor, o uso das câmaras de gás nos campos de extermínio marca uma ruptura na história e representa uma lógica de destruição de milhões de pessoas.

- Campos de morte:
O autor utiliza a obra de Hannah Arendt, “As origens do Totalitarismo”, citando trechos de seu texto, para criar uma idéia de como eram os campos de extermínio e como era o tratamento dado aos judeus enquanto “vivos”. O autor também faz menção à estimativas feitas pelo historiador Raul Hilberg, do número de mortos nos campos de extermínio e à deportação dos judeus de seu países de origem para os campos. O autor cita o depoimento de Rudolf Vrba, um dos sobreviventes do campo de Auschwitz, sobre como os nazistas agiam para camuflar o que estava esperando pelos judeus, para não causar pânico.

- A seleção:
De acordo com Robert Lifton, outro historiador citado pelo autor, todo o processo de seleção de quem iria morrer e de preparação das câmaras de gás era feita pelos médicos. Em depoimento, Goebbels, ex-medico, relata que sua função era cirúrgica, e que o fazia para a Europa iria morrer da epidemia judaica. O autor descreve a partir de trechos do livro de Filip Muller, ex-trabalhador do campo de Auschwitz, como era feita a separação dos judeus a partir da chegada nos campos, de quem iria trabalhar e de quem não serviria.

- Gás mais eficaz:
O autor conta, a partir de citações do texto do historiador Robert Lifton, porque o gás utilizado nas câmaras foi modificado, pelo então chamado Zyclon B, e o que isso mudou na visão dos executores.

- A linguagem dos campos:
O autor utiliza o depoimento do ex-barbeiro de Treblinka, Abraham Bomba e de dois sobreviventes do gueto de Vilna, Motke Zaidl e Itzhak Dugin, para descrever quais termos eram usados pelos nazistas e o que eles queriam dizer.

- Banalização da morte:
O autor cita o depoimento do dr. Joseph Kremer, ex-médico de Auschwitz, à Leon Poliakov, historiador, para dar uma idéia de como a morte era tratada pelos nazistas, como uma forma de purificar a humanidade.

- Os muçulmanos:
O autor cita trechos do livro de Primo Levi, “É isto um homem?” para descrever a última fase de um judeu antes da morte, os chamados “muçulmanos”, homens em pele e osso, que chegavam a pesar 30kg em alguns casos e também as táticas utilizadas pelos nazistas para destruir o físico e o psicológico dos presos de Auschwitz, inclusive com o próprio Levi, que sobreviveu graças aos conhecimentos de química que lhe possibilitou trabalhar no laboratório do campo.

- Fim dos campos:
O autor utiliza estimativas feitas pelo historiador Raul Hilberg, para citar o número de judeus mortos nos campos de extermínio e nos campos de concentração nos países ocupados pela Alemanha, até o fim da Segunda Guerra Mundial.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Segunda Guerra Mundial Totalitarismo

O Século XX
A Segunda Guerra MundialGONÇALVES, Williams da Silva

Memória da BarbárieA História do Genocídio dos Judeus na Segunda Guerra Mundial
Campos de ExtermínioCYTRYNOWICZ, Roney

Hannah Arendt e a banalidade do mal
A Novidade TotalitáriaSOUKI, Nádia


O Século XX
A Segunda Guerra MundialGONÇALVES, Williams da Silva

Williams da Silva Gonçalves

Graduação em História pela Universidade Federal Fluminense-UFF
Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUC/RJ
Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo-USP

Pensamento dos historiadores
Até o fim da década de 50 tanto os historiadores da corrente liberal quanto da corrente marxista concordavam que Hitler era responsável pelo desencadear da 2° Guerra Mundial.

Rompimento de idéias
Em 1961 o historiador inglês A.J.Taylor,publicou um livro que defendia que Hitler apenas deu seqüência a uma estratégia política dos dirigentes do século anterior.


Motivos desencadeantes
Vários fatores,dentre este a crise econômica de 1929.(Queda da Bolsa de Nova York).
Os historiadores são unânimes em afirmar que a humilhação imposta aos alemães na 1° Guerra Mundial exacerbou o nacionalismo e ódio por outras nações.


O Partido De Hitler
O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazis)
Encontra culpados :Comunistas,social-democratas,judeus,banqueiros,grandes empresários e aos países vizinhos que tentavam impedir que a Alemanha se realizasse como grande nação.

Datas importantes da imposição do Partido Nazis
•30de janeiro de 1933 Hitler torna-se Chanceler da Alemanha.
•Outubro de 1933-Retirada da Alemanha da Conferência de Genebra sobre o desarmamento e, depois da Liga das Nações.
•1934 tenta sem êxito,a integração com a Áustria.
•Março de 1935 anuncia o restabelecimento do serviço militar obrigatório.


Datas importantes da imposição do Partido Nazis
•1935 apóia a invasão italiana da Etiópia.
•Apoio ao General Franco mandando tropas alemãs para combater as brigadas de comunistas e socialistas na Guerra Civil Espanhola.
•1936 Reintroduz as forças armadas alemães na região da margem esquerda do Rio Reno.
•1936 firma o eixo Roma-Berlim e o Pacto Anti-Komirten com o Japão.

Por que a Inglaterra e a França não reagiam?
A França não reagia porque sua estratégia militar era de defensiva e não de ataque. Além de que faltava autoconfiança para reagir à Alemanha e a França também sentia-se muito dependente da Inglaterra. Já esta não reagia porque os dirigentes conservadores ingleses sabiam que os alemães não se conformariam com o Tratado de Versalhes. A imposição da Alemanha servia de estratégia para os ingleses,era uma forma de contrabalancear o poderio dos franceses.


Conferência de Munique29 de setembro 1938
Reuni:
Hitler (Alemanha)Mussolini (Itália),
Edouard Dalier(França)Neville Chamberlain (Inglaterra)
Cedem a Hitler as terras dos Sudetos (região daTchecoslováquia)

A Aliança de Stálin e Hitler

Rendição Francesa
•Ataque alemão privilegiado pela técnica e pela potencialização dos armamentos.
•Sentimento de ódio e ressentimento alemão.

Guerra Européia Guerra Mundial
•Operação Barbarossa
•Ataque Pearl Harbor

A Reviravolta
•Junho de 1942 – Batalha naval de Midway no pacífico – Norte Americanos põem fim ao avanço japonês
•Outubro de 1942 – Batalha de El Alamein no Egito – Comandante Britânico Montgomery quebra invencibilidade do general alemão Rommel e expulsa forças do eixo do norte da áfrica
•Fevereiro de 1943 – Batalha de Stalingrado - Exército soviético, com a ajuda do inverno, vence alemães e parte para Berlim
•Julho de 1943 - Os Aliados desembarcam na Sicília. Mussolini é destituído e a Itália muda de lado.

Dia “D”
6 de junho de1944 – força anglo-americana, comandada pelo General Eisenhower desembarca na Normandia, no noroeste da França, pressionada pela vitória soviética sobre os nazistas e o domínio de Stalin sobre a Europa oriental.

Libertação da França
24 de agosto de 1944 – General francês Jacques Leclerq, comandando a segunda Divisão do Exercito Francês liberta Paris – No dia seguinte, 25 de agosto o general De Gaulle entra em Paris para assumir o governo da França em nome da Resistência da França Livre.

Acontecimentos finais
•4 a 11 de fevereiro de 1945 – conferência de Yalta (URSS) – Stalin, Roosvelt e Churchill dividem a Europa em zonas de influência
•12 de abril de 1945 – Roosevelt morre e é substituído pelo vice Harry Truman
•Final de abril - exército russo promove cerco a Hitler
•30 de abril – Hitler suicida-se em Berlim

Acontecimentos finais
•6 de agosto de 1945 – EUA lançam bomba atômica sobre Hiroshima para demonstrar ao mundo o poder da nova arma – (8h16m, 500m altitude + de 200 mil mortos)
•9 de agosto de 1945 – Lançamento da bomba sobre Nagasaki
•14 de agosto de 1945 – Rendição Japonesa


Memória da BarbárieA História do Genocídio dos Judeus na Segunda Guerra Mundial
Campos de ExtermínioCYTRYNOWICZ, Roney

Introdução
O autor do texto, o historiador Roney Cytrynowicz, constrói o texto basicamente a partir de:
•Textos e vídeos de outros autores e/ou historiadores;
•Depoimentos de envolvidos e de sobreviventes dos campos;

Linha de produção da morte
•A morte tratada como indústria, numa lógica custo-benefício;
•Corpos como matéria-prima;
•A construção dos campos de extermínio;
•A utilização das câmaras de gás.

Campos de extermínio
Os Campos de extermínios eram seis, todos localizados na Polônia:
•Belzec: Funcionou de março a dezembro de 1943;
•Sobibor: Funcionou desde maio de 1942 até o final do ano de 1943;
•Chelmno(Kulmhof): Começou a operar em dezembro de 1941 e funcionou até 1943;
•Treblinka: Funcionou desde julho de 1942 até o fim de 1943.
•Auschwitz-Birkenau : Construído em 1940 para confinar prisioneiros de guerra soviéticos e até o final de 1944 ainda era utilizado para matar inocentes, nas câmaras de gás.
•Maydanek: Funcionou de 1942 a 1944.

Campos de extermínio

Os campos de Auschwitz e Maydanek, eram imensos complexos em que havia um campo de extermínio e também um campo em que foram instaladas indústrias que empregavam o trabalho forçado dos presos.

Chegada aos campos
Os Judeus eram deportados de seus países de origem ou da Polônia, por meio de trens totalmente lacrados e lotados, com minúsculas janelas fechadas com arame farpado e, ao longo do percurso, enfrentavam várias dificuldades como a falta de ar, o calor excessivo, a fome e a sede. Devido à esses fatores, muitos não resistiam e acabavam morrendo antes mesmo de chegar aos campos. Ao chegar aos campos, os judeus eram iludidos pelos nazistas que diziam à eles que iriam trabalhar no campo.

A seleção
Os médicos selecionavam quem tinha condições para o trabalho e quem não tinha. Eles decidiam seus destinos indicando o lado pra qual deveriam ir:
Esquerda: Significava morte ou Direita: Significava trabalho


Gás mais eficaz
Projeto de um engenheiro do exército, chamado Heinz Krammler. O Zyklon B era um gás letal, tecnicamente mais eficiente que os caminhões de assassinato por gás carbônico, até então utilizados.
•O gás causou uma mudança na visão dos executores.

Solução final
Os nazistas pensavam que os judeus eram um problema na sociedade européia e, por isso, deveriam ser eliminados de forma rápida, eficaz e definitiva. Eles seguiam uma lógica de purificação da humanidade (anus mundi).

Banalização da morte
Para banalizar a morte e tirar-lhe qualquer peso ético, e também para ocultar o extermínio e dificultar qualquer tipo de oposição ao tratamento dado aos judeus, os nazistas criaram uma linguagem própria dos campos, utilizando outros termos(códigos) para certos procedimentos e materiais por ele utilizados.

Os muçulmanos
A última fase de um judeu antes da morte, os chamados “muçulmanos”, homens em pele e osso, que chegavam a pesar 30kg em alguns casos. A total destruição física e psicológica.

Fim dos campos
Os campos de extermínio foram destruídos pelos alemães com a proximidade do fim da guerra, para eliminar todos os traços do extermínio.
•Número de mortos

Hannah Arendt e a banalidade do mal
A Novidade TotalitáriaSOUKI, Nádia


O Conceito de Novidade

Fontes
Castoriadis: Os destinos do totalitarismo
Primo Levi: Les naufragés el tes rescapés
Rausset: Les jours de notre mort
Bettelheim: O coração informado
Enegrén: La pensée politique de Hannah Arendt
Vetö: Archives de Philosophie
Abranches: Pensamento e considerações morais
Châtelet, Pisier-Kouchner: As concepções políticas do século XX-história do pensamento politico. Riesman: Amultidão Solitária
Bobbio, Matteucci, Pasquino: Dicionário de política.
Ibidem
Lefort: Hnnah Arendt e questão do político
Young-Bruehl: Hannah Arendt
Livros de Hannah Arendt:
Entre o passado e o futuro
Espril
O poderoso mágico
Origens do totalitarismo
A vida activa e a Era Moderna
A vida do espírito

Pathos do Espanto
A diferença entre os filósofos e a multidão

“Agir”
Àrkhein e Práttein
Agere e gerereAs duas etapas da ação

Ação e Liberdade
Ação e liberdade coexistemAgir corresponde a começar, e juntos constituem a novidadeSanto Agostinho em Hannah Arendt

A Fonte da Liberdade
A fonte da liberdade permanece presente, mesmo quando a vida política se torna petrificada.A novidade se constrói dentro da ação política.

Compreendendo a novidade totalitária
“Compreender não no sentido de perdoar, mas sim reconciliar com um mundo onde esses acontecimentos são simplesmente possíveis.”

O Totalitarismo em Questão

•O Totalitarismo como Novidade
•Origens do Totalitarismo

Anti-semitismo

Imperialismo

“... e o que há de mais glorioso que conquistas de territórios exóticos e raças de pele escura, sobretudo quando normalmente era barato dominá-los?”
Eric J. Hobsbawn
“Exigimos terras (colônias) para alimentar o nosso povo e nelas instalar a população excedente.”Programa do partido Nazis

Totalitarismo
“Não se deve tratar o assunto como coisa que já passou e ficou no passado. Hoje ainda persistem elementos totalitários em regimes não totalitários. A medida que se tenta escondê-los, eles ganham mais força.”
Antônio Abranches

Anti-semitismo como problema social

•Imperialismo como disfarce do processo ilimitado em que triunfa o Totalitarismo
•Traços distintivos do Imperialismo

Filme: THE NAZISUm Alerta da HistóriaBBC (35:18)

“A falta mais grave de ORIGENS DO TOTALITARISMO é a ausência de uma análise histórica e conceitual do pano de fundo ideológico do bolchevismo.”
Nadia Souki

Noção Genérica
É um certo modo extremo de fazer política caracterizado pela mobilização em massa da sociedade, sem opositores e ligado a uma figura carismática, o líder.

Marxistas X Liberais

Liberal X Totalitarismo

Acidente superado ou fato político

Ideologia e Terror
Destrinchando, desmembrando, o sistema totalitário.
Pilares do Totalitarismo: Ideologia e Terror.
•Abole a liberdade, elimina a espontaneidade, suprime toda ação.
•Destruição das redes de comunicação, promover a mobilização das massas despolitizadas.
•Características dessas massas: Volume de pessoas, apatia, mutismo político, vindas do caos da 1ª guerra. Os desempregos, a inflação, abriram caminho para o totalitarismo esmagar todas as distinções.
•Comunidade X Sociabilidade

Sistema de dominação: estrutura da cebola
•O dirigente age a partir do centro
•Aparência de normalidade, proteção da realidade
•Eliminação da consciência individual
•Cumplicidade
“Minha consciência está limpa eu estava apenas cumprindo com o meu dever” Franz Stangl

Campos de extermínio
•Laboratórios do Totalitarismo
•Instituição Central
Objetivo:
Não a transformação do mundo, mas modificação da natureza humana
“Segundo Hannah Arendt os campos de concentração não são apenas destinados ao extermínio das pessoas, servem também para eliminar a própria espontaneidade enquanto expressão do comportamento humano e transformar a personalidade humana em simples coisa, em que nem mesmo os animais possuem.”

Campos de extermínio
•Destruição da pessoa jurídica e moral do indivíduo: cumplicidade entre vítima e carrasco. “O nazismo degrada suas vítimas, torna-as semelhantes a ele mesmo.”
•Atmosfera de irrealidade e seu equivalente clima de ficção e fluidificação da consciência.
•Sociedade mais totalitária já realizada, modelo social perfeito para a dominação total.
•Isolamento, fechamento ao mundo de todos os homens.
•Irrealidade e incredibilidade

Campos de extermínio
•Objetivos dos campos:
Minar a individualidade dos prisioneiros (Massa dócil)
Espalhar o terror (Suprimir a resistência)
Os campos tornaram-se um laboratório experimental para se estudar os meios mais efetivos de fazer o terror.

Loucura e cumplicidade

Filme: THE NAZISUm Alerta da HistóriaBBC (40:49)

Mal Radical
Impossibilidade existente

Idéia
Lógica
Ideologia
Coerência

Burocracia
Supremacia do Líder
Ausência de Leis

Propaganda Totalitária
•Outra face do Terror
•Organização (acúmulo de forças)
•Doutrina
“A propaganda totalitária cria um mundo capaz de competir com o mundo real, cujo principal desvantagem é não ser lógico, coerente e organizado.”

A Massa
•Isolamento
•Desarraigamento
•Superfluidade
Sentimento de não pertencer, isolamento,encontram espaço no movimento.

Conclusão
•Reflexão
•Banalidade do mal

Considerações Finais

Bibliografia Complementar

Livros e Textos:
Marques, Adhemar Martins.História Contemporânea através de textos/ Adhemar Marques, Flávio Berutti, Ricardo Faria. 4.ª ed. - São Paulo: Contexto, 1994. - (Textos e documentos; 5)
Hobsbawn, Eric.J. A era dos impérios (1875-1914).Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
Michel, Henri. Os fascismos. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1977. (Coleção Universidade Moderna, v.56)
Ribeiro, João Jr. O Que é Nazismo. Editora brasilense.
Aranha, Maria Lúcia Arruda; Martins, Maria Helena Pires Filosofando – Introdução a Filosofia. Pág. 251-257. Ed. Moderna.
Konder, Leandro. Introdução ao fascismo. 2.ª ed., Rio de Janeiro, Graal Ltda., 1977. (Biblioteca de Ciências Sociais, v.3, Série Política)
Arendt, Hannah. O sistema totalitário. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1978. (Coleção Universidade Moderna, v.60)
Poulantzas, Nicos. A crise política. In:Revista Mosaico. Belo Horizonte, DCE-UFMG, novembro de 1972.
Richard, Lionel. A República de Weimar. São Paulo, Companhia das Letras, 1988.(Coleção a Vida cotidiana)
Programa do NSDAP. In: Buron Thierry e Gauchon, Pascal, Os fascismos. Rio de Janeiro, Zahar Editores. (Biblioteca de Cultura Histórica)
Aquino, Denize e Oscar. História Geral. Ed. Ao Livro TécnicoArruda, José Jobson Toda a História. Ed. Ática

Periódicos:
Revista Veja, agosto de 1945, Editora Abril
Desvendando a História, ano 1 nº 2, Editora Escala Educacional
Holocausto, Edição especial, Editora Escala

Audiovisual:
Filmes:
“A onda” [ The wave] – Dur.: 45 minutos – Direção: Alex Grasshof - País: EUA - Ano: 1981 Elenco: Bruce Davison, Lori Lethins, John Putch, Jonny Doran,Pasha Gray, Valery Ann Pfening.
“The Nazis – Um Alerta da História” – Dur.: 95 minutos – Produzido por Laurence Rees. – Ano: 1997
“O pianista” [Le Pianiste] - Dur.: 148 minutos - Direção: Roman Polanski
“A Lista de Schindler” [The Schindler's List] - Dur.: 195 minutos - Ano: 1993Direção: Steven Spielberg

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Propaganda Totalitária

Além das propagandas nazistas o blog wowwdesign publicou uma lista de cartazes de propaganda americana pré Segunda Guerra Mundia utilizados para chamar atenção do povo para a difícil situação que se aproximava. Belas peças gráficas com grande apelo patriota. Neste post, serão expostos uma breve seleção feita de uma grande galeria cartazes de propaganda nazista pré-1933 fotografadas no Arquivo Federal Alemão em Koblenz pelo Dr Robert D Brooks. São 16 peças escolhidas por mim para mostrar uma das mídias mais utilizadas pelo partido Nacional Socialista para conquistar votos do povo alemão que muito sofreu junto com seu país a derrota na Primeira Guerra Munidal. Aproveite o passeio em momento da história muito peculiar.

Este primeiro poster anuncia um encontro nazista ocorrido em maio de 1920 em Munich. Hitler faria um discurso no debate "O que nós queremos?". O desejo de ódio e revanche é explícito no contraste entre o fundo vermelho e o texto em fonte gótica preto (estilo filme do Drácula, não?!). Os dizeres abaixo do título mostram que no futuro próximo, um povo estaria com destino obscuro: "Cidadãos! Não pensem que a Alemanha do azar e miséria, a nação da corrupção e usura, a terra dos Judeus corruptos, pode ser salva por festas que clamam pela conformidade dos fatos. Nunca!"
Este cartaz, aparentemente datado de 1924, é do período em que a Festa dos Trabalhadores Nacionalistas Alemães foi banida após o "Beer Hall Putsch" ocorrido em 8 de novembro de 1923. O Putsch foi uma tentativa má sucedida de Adolf Hitler e seus irmãos de partido de tomarem o governo em Munique. Os dizeres "Liberação Alemã" sugeria uma festa para continuar o movimento Nazista no momento que a Festa dos Trabalhadores era proibida.



Os Nazistas consideravam este como um de seus melhores posters, desenhado por Mjölnir referência entre os designers nazista. Os dizeres "Socialismo Nacionalista: o Espírito de Organização da Nação". A Pedido de Goebbels, Mjölnir desenhou estes soldados com traços artísticos exaltando olhar para o futuro.


Mais um belo exemplo, datado de setembro de 1930 - Eleições do Parlamento, resume a ideologia nazista em uma imagem: A espada nazista cravada sobre a estrela de Davi na cabeça da cobra. Algumas das palavras em vermelho como sangue jorrando do réptil são: usura, Versailles (tribunal que julgou e condenou a Alemanha após a WW I), Inflação, Bolchevismo, Barmat, Kutisker, Sklarek (últimos três judeus envolvidos em grande escândalo financeiro), prostituição, terror, etc.











Estes quatro denotam a personificação de Adolf Hitler como a solução para a Alemanha em crise. No primeiro Mjölnir e seu estilo resumem: "Chega! Vote Hitler!".
O segundo apela para o moral dos trabalhadores com os dizeres: "Trabalhadores da mão e da mente! Votem no soldado do front Adolf Hitler!". O belo desenho retrata um trabalhador proletário metalúrgico e um dito trabalhador "pensador" lado a lado e semblantes semelhantes.
No terceiro, poster para a Marcha Presidencial de 1932, dá uma visão diferente de Hitler vestido em terno preto ao invés do inseparável uniforme militar, dizendo:"Estamos com o destino da nação em nossas mãos!" e "Hitler é o Presidente do Reich!". Apesar de ser um belo cartaz não foi bem aceito pelo público feminino, pois além da expressão exageradamente séria o layout foi considerado muito comunista. O pior mesmo é que apesar das mensagens indicarem a vitória do líder nazista ele fracassou naquele pleito.
Enquanto eram utizadas cores para dar destaque aos cartrazes, no último apenas um fundo preto e cabeça flutuante de Hitler (parecendo uma tentativa de hipnose), bastante moderno.







Na sequência mais três propagandas insistentes para eleger Hitler desesperadamente.

No vermelho (algumas características que lembram o primeiro cartaz do artigo) os dizeres "Alemães! Dêem sua resposta ao Sistema! Elejam Hitler!" ataca diretamente a República de Weimar com o termo "Sistema".

Em seguida um belo desenho com nazistas marchando rumo Reichtag adentro:"Abra a porta para a liberdade! Coloque um homem forte no trono! Adiante com as forças da renovação! Vote na Nacional Socialista Lista 2".

A cruz do terceiro é uma referência a morte de 300 nazistas durante batalhas políticas nas ruas por comunistas em encontros políticos:"Mais de 300 Nacionais Socialistas morreram por você - mortos por Marxistas sub-humanos! Por comida e trabalho vote Adolf Hitler Lista 2."






Uma característica interessante destes dois exemplos trazem é o construtivismo russo aplicado na tentativa de chamar o proletário para as urnas. As formas geométricas em perspectiva e as fontes utilizadas lembram muito os trabalhos comunistas. No primeiro:"O povo vota para Lista 1: O Nacional Socialista". O próximo:"Hitler Constrói"






Nestes dois posteres a ênfase é dada aos muitos seguidores de Hitler feridos ou mortos em batalhas políticas. A frase do primeiro serve para ambos:"Estamos construindo uma nova Alemanha. Pense no sacrifício deles. Vote Nacional Socialista".

A importância dos cartazes na política da época é imensa, visto que quantidade de tipos de mídia disponíveis é desporporcional a necessidade de disseminar idéias. Os dizeres sempre exaltam as dificuldades existentes causadas pelo pouco ativo e corrupto governo encerram com a grande solução nazista: Hitler. Destaque também para a qualidade gráfica das peças.

Como falei no início, fiz uma breve seleção de uma imensa galeria. Hoje trouxe somente cartazes pré-eleição alemã de 1933, pretendo trazer em um próximo texto cartazes que irão deste período até o final da Segunda Guerra Mundial.

Para aqueles ficaram com fome de mais cartazes recomendo visita a galeria completa. Não esqueça também de recordar do nosso artigo Propaganda Americana Pré Segunda Guerra Mundial.

Fonte: http://wowwdesign.blogspot.com/2008/04/propaganda-alem-nazista-pr-segunda.html